Símbolo e História do Curso/Profissão

Símbolo e História da Moda

Os cursos de design de moda no Brasil 

Na França do século XVII, já existiam escolas femininas que promoviam o ensino deste 
ofício em cursos de quatro anos (FERRON, 1996, p, 130). Uma das primeiras escolas de moda 
de que se tem notícia surgiu em Paris, atualmente chamada Esmod, com filiais e parceiros em 
todo o mundo, inclusive em São Paulo. Por sua vez, em Paris, Londres, Milão, Nova Iorque, 
Tóquio e outros centros, também funcionam escolas que formam designers de moda. Algumas 
dão ênfase ao mercado, outras à criação ou, ainda, a aspectos técnicos como a produção e a 
modelagem. 
Os prestigiados designers da moda européia, geralmente buscam formação acadêmica. 
Na França, por exemplo, uma das últimas decisões dos assessores do então presidente 
Mitterrand, foi abrir uma escola de moda digna de Paris, o Instituto da Moda. 
No Brasil, até meados da década de 80, antes da instituição dos cursos superiores de 
moda pelas escolas, o brasileiro que desejasse aprender sobre o assunto, ou o autodidata que 
desejasse aperfeiçoamento, eram obrigados a viajar ao além-mar, de onde não apenas vieram 
os primeiros artesãos trazidos pelos jesuítas em 1559, mas de onde continuaram a proceder os 
materiais, os métodos, a técnica e a tecnologia, e de quem nos habituamos e aprendemos a 
depender. 
Poucos se aventuraram a freqüentar escolas no exterior. Os primeiros brasileiros que 
foram a Paris para freqüentar cursos de design de moda foram Rui Spohr (RS), em 1952, e 
José Gayegos (SP), em 1971. 
No momento em que grandes mudanças aconteciam na economia, sinalizando a 
necessidade de medidas urgentes diante da crise, o setor têxtil e de confecção decidiu criar os 
primeiros cursos técnicos no Brasil e dez anos mais tarde colaborou para o surgimento dos 
primeiros cursos superiores. 
O Brasil tardou em estruturar cursos superiores nessa área. Sem profissionais 
preparados, a função de designer de moda era assumida por leigos e autodidatas que 
aprendiam com o exercício da profissão. Aparentemente, a atividade podia ser exercida por 
qualquer pessoa com certo talento artístico: “(…) acorriam para preencher os quadros das lides 
têxteis e de moda profissionais das mais diferentes formações e com inúmeras e involuntárias 
deficiências (…) arquitetos, pedagogos, psicólogos, desenhistas industriais, economistas, 
artistas plásticos e advogados entre aqueles que desempenhavam essas funções e eram 
carentes de qualificação profissional específica para melhor exercê-las” (GIBERT, 1993, p, 
178). 
No início da década de 80, ressentindo-se de um profissional criador, capaz de reger o 
grande concerto que envolve o complexo mecanismo da moda, as capitais dos estados de São 
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, com a iniciativa do próprio setor e o apoio de algumas 
instituições de ensino, inauguraram os primeiros cursos profissionalizantes para o ensino da 
criação de moda no Brasil. Depois, em 1988, na cidade de São Paulo, surgiu o primeiro curso 
superior de moda do Brasil. A idéia era formar um profissional bem-informado e de sólida 
formação, pronto a qualificar a produção brasileira de moda e abrir espaço para novas idéias. 
Sem dúvida, o surgimento de tais cursos esteve atrelado ao aquecimento da economia 
daquele período, à instalação de novas indústrias de fiação, de têxteis e de confecção de 
vestuário, da posterior política de abertura de mercado e do surgimento de muitos cursos de 
design de moda, sobretudo nos países do hemisfério norte. 
Podemos citar o exemplo do estado de Minas Gerais que, em 1976, contava com 
apenas 200 confecções. Uma década mais tarde, este número havia crescido para quatro mil, 
o que fez o segmento se organizar e criar o Grupo Mineiro da Moda e o curso de extensão de 
Estilismo & Modelagem do Vestuário na Universidade Federal de Minas Gerais, intensificando 
o design dos produtos, e tornando-se na época um dos mais importantes centros de criação, 
produção e difusão de roupas de moda no país. Apesar de ainda hoje manter-se em nível 
técnico, este foi o primeiro contato entre os trabalhos de agulha com a Academia, no formato 
de curso. 
Caso se compare a outras áreas do conhecimento, de tradição milenar, a atividade do 
designer de produtos ainda é muito recente, cuja produção em escala, obviamente, surgiu após 
o advento da revolução industrial. 
Como o impulso da industrialização no Brasil se deu tardiamente, entre as duas grandes 
guerras mundiais, é factível que o primeiro curso de Desenho Industrial também tenha surgido 
tarde, em dezembro de 1962. Assim, o primeiro curso da América Latina foi criado com o nome 
de Esdi – Escola Superior de Desenho Industrial da Universidade do Rio de Janeiro, o qual 
contou com o criador de moda francês Pierre Cardin, como professor convidado. Alguns dos 
alunos da Esdi tiveram a oportunidade de desenvolver projetos acadêmicos envolvendo a área 
do vestuário e do têxtil; no entanto, desde a sua criação, até o ano de 1988, não foi criado 
nenhum curso que graduasse o profissional para desenvolver os produtos da confecção 
nacional de roupas. 


Símbolo



                                                                                                                                                                

História da Moda no Brasil

As tendências chegaram ao Brasil junto com os europeus, na época da colonização, no século XVI. Esses, residiam nos países em que o frio predomina boa parte do tempo. Muitas das roupas do nosso dia a dia pertencem a climas não proporcionais às temperaturas daqui. Porém, bem trabalhadas, chamam a atenção do consumidor, que acaba por comprar sem se ater a detalhes desse tipo.

Não só nas roupas, a moda influenciou na área de maquiagem. Na Grécia Antiga, usava-se desse artifício nas peças teatrais. Em outros países do Oriente, as pessoas pintavam o corpo para as celebrações religiosas. A maquiagem é muito usada nas produções cinematográficas. Em propagandas, serve para deixar os modelos bem adaptados aos padrões estipulados pela moda. Essa, que criou um mundo belo.

No Oriente Médio, a moda não seguiu os padrões mundiais. O motivo dessa casualidade é a prática do islamismo, que não permite deixar à vista partes do corpo feminino. As mulheres usam uma vestimenta que as cobre da cabeça aos pés: a burca. Os árabes têm o turbante, peça que surgiu antes mesmo da religião deles, na indumentária e aquelas túnicas. Elementos bem característicos da região.

Antigamente, os gregos e romanos pensavam no corpo e na mente, ambos dotados de beleza. Se uma pessoa possuísse beleza interior,  deveria também aparentar o mesmo por fora. Os gregos tinham uma ideologia que se encaixava perfeitamente nessa ideia do belo internamente falando e no exterior. O lema é: “Uma mente sã habita um corpo saudável”.

Na Grécia, os integrantes do Senado utilizavam uma espécie de capa, chamada de toga – senadores, magistrados e parlamentares. Revestia o lado esquerdo do corpo, ocultando o braço. Ela é preta, comprida e é usada por advogados e promotores nos tribunais; também por professores catedráticos e doutorados, dependendo da situação. Os plebeus se vestiam como os patrícios, mas não podiam usar as togas.

Quando a religião cristã chegou aos gregos, exatamente no império bizantino, liderado por Justiniano I, as roupas se tornaram mais alongadas – uma vez que pessoas da civilização grega andavam nuas – servindo de grande influência nas vestes sacerdotais. A cor mais usada pela nobreza era, por causa do preço elevado, a púrpura. As peças azuis, feitas com ureia, tinham o custo acessível à população.

                                                                     Fonte


                                                                                                                                                                                                                                                                             

História da Moda

O que é Moda...

A moda é, segundo o dicionário, uma tendência, maneira de se vestir, modo, costume, vontade. Ela é momentânea. Mas é fato: a moda tem o poder de mudar o ânimo das pessoas. Quando você se veste bem, sua autoestima se eleva. Não se acanha ao chegar nos lugares, pelo contrário, sua presença aumenta e, subitamente, a confiança, é claro.
Quando nascemos, chegamos ao mundo sem veste alguma. Na concepção religiosa cristã, homem e mulher estavam e andavam nus pela Terra. Ainda na linha de raciocínio do cristianismo, no primeiro livro da Bíblia Sagrada (Gênesis), o homem e a mulher coseram folhas de figueira para cobrir a nudez. E depois, se cobriram com pele de animais.

Os silvícolas (habitantes de selvas) se vestem com pouca vestimenta. Muitos deles, nem escondem as partes íntimas e põem vários adereços no corpo. Tais ornamentos faziam parte dos rituais sagrados das tribos e, da mesma forma, com um viés erótico. A moda conseguiu atingir a cultura dos povos, seja por influência dela mesma ou por meio da legislação do país – visto que andar nu é contra a lei. Ela chegou até os indígenas e hoje eles se vestem com calças, camisas, bonés, tênis e outros acessórios.

Diferentemente, os indígenas de outras terras como América do Norte, nas civilizações Incas, Maias e Astecas, utilizavam mais roupagem que os índios sul-americanos. Provavelmente, por causa das temperaturas mais amenas das regiões temperadas. Por isso, é comum vermos em filmes e desenhos infantis norte-americanos, os “pele vermelha” se apresentando com calças e roupas mais aproximadas dos modelos europeus.
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